domingo, 23 de janeiro de 2011

Hereafter.

Hereafter, novo filme do Clint Eastwood demonstra o envelhecimento do diretor, Clint que sempre colocou em seus filmes o questionamento, onde está Deus numa hora desta?(todos os seus filmes tem uma cena onde a câmera olha para o céu) faz agora o questionamento, para onde vamos após a morte?

Não, o filme não parece filme de Chico Xavier, mas demonstra a velhice do diretor que faz um filme fraco em relação a seus últimos filmes. Em Hereafter existem três histórias, três lindas histórias que muito coincidentemente se encontram. Temos a história do George Lonegan (Matt Damon) vidente que após ter sua vida exposta decide não mais trabalhar na área, tentando assim levar uma vida normal, temos a história de Marie LeLay (Cécile De France) âncora de tele-jornal famosa que tem sua vida completamente mudada após uma “quase-morte” em um Tsunami (melhor cena do filme), e também temos a história de Marcus/Jason irmãos gêmeos que por uma tragédia são separados para sempre (essa é a única história realmente comovente do filme) temos a participação de Bryce Dallas Howard mas a história dela é apenas um link para o sofrimento de Lonegan. O filme é feito com o esmero típico de Clint, mas não convence, infelizmente. O filme falta algo, algo que realmente faça você se emocionar, mesmo não crendo em espírito ou em vida após a morte que é o foco do filme. O papel de Matt Damon é morno, claro que não é algo que precise de grande interpretação, mas mesmo assim não consegue encher a tela. O roteiro foi entregue primeiramente a Spielberg que rejeitou e entregou ao amigo (ou não) Clint que abraçou a obra, não sei se por estar devendo imposto á morte ou por ter gostado realmente do roteiro. É sim um desafio para alguém que nunca atuou nessa área, nesse tipo de filme, o filme não passa de legal, de um filme de sessão da tarde com grandes atores e uma história que para quem não gosta do assunto provavelmente irá dormir.

"My name is Bond, James Bond"




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