quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Darren Aronofsky.





Esse meu post é dedicado ao diretor de Black Swan (Cisne Negro) e seus filmes fantásticos.
Não sou famoso no meio do cinema, muito menos tenho algum poder de influência no mundo do cinema, mas é com grande satisfação que falarei dos filmes de Aronofsky e seus filmes que são feito com um esmero digno de um mestre.
Pi: Primeiro longa-metragem de Aronofsky causou um grande impacto, críticos de cinema em alguns sessões chegaram a aplaudir de pé o filme.
Max (Sean Gullette) jovem misantropo que vive em Manhattan, gênio da matemática e computação, encontra um “padrão universal” em suas pesquisas na bolsa de valores, um grupo de Wall Street logo se interessa pelo feito de Max para ganhar dinheiro enquanto isso um grupo de Judeus, acreditam que Max tenha encontrado um padrão no Torá, ambos os grupos tentam fazer com que Max explique sua descoberta.
Esse longa de estréia, mostra a princípio o que estaria por vir nos anos seguintes.
Requiem For a Dream: O filme tem no elenco a consagrada Ellen Burstyn, Jared Leto, Jennifer Connelly e Marlon Wayans. O cuidado estético do filme é absurdo, tecnicamente um filme brilhante.
O filme conta várias estórias de vícios, e explicam o seu por que. O filme narra como, quando e até quando e onde você vai pelo seu vício, seja ele em Cocaína, Heroína ou Anfetaminas. O filme é pesado, narrado de forma íntima, o drama vivido pelos atores são de dar claustrofobia, você sai do filme cansado e pensativo, fazendo-lhe ver que essas pessoas existem, que são situações críveis, o filme rendeu uma indicação ao Oscar para Ellen Burstyn, que desde O Exorcista não fazia nada com tanto impacto.
The Fountain: Filme mais pessoal que esse, é quase impossível. Estrelado pela ex-mulher do diretor, Rachel Weisz e Hugh Jackman (Wolverine).
O filme demorou cinco anos para ser feito, alguns atores como Brad Pitt e Cate Blanchett, cotados inicialmente para estrelar o filme, desistiram do projeto, e com isso o orçamento do filme foi reduzido a metade. Orçamento de filme pra Darren não é um problema grave, já que seu filme mais recente (Black Swan) custou apenas 13 milhões de dólares, e deve levar no mínimo os prêmios do Globo de Ouro e do Oscar para Natalie Portman como melhor atriz.
O filme narra a vida de um casal em três tempos diferentes, mostrando um amor “eterno” e a aceitação da morte como circunstância da vida. A narrativa do filme é complexa, e a edição ajuda na complexidade da coisa, mas prestando atenção, começa-se a entender a estória. O filme é emocionante, denso, complexo, reflexivo, uma obra de arte de um diretor que aqui já despontava em críticas, apesar to The Fountain ser tão peculiar que gerou nos críticos uma reação de Amor e Ódio, ou você ama o filme, ou você achará ele uma completa bosta, é difícil chegar ao meio termo, é um filme que contem muita subjetividade e com isso, torna-se ainda mais pessoal.

The Wrestler: Depois de alguns anos no exílio, Mickey Rourke retornou mesmo em Sin City, mas foi The Wrestler que o levou ao topo novamente, concorrendo ao Oscar de melhor ator. O filme narra a história de The Ram, lutador que mesmo após 20 anos do seu auge continua atuando como Wrestler. Em tempos de decadência, tanto o dinheiro como prestígio e fãs são raridades, mas após um infarto durante uma luta, algumas coisas em sua vida mudam.
Forçado a parar, pelos médicos, ele começa a trabalhar em um balcão de supermercado. Depois somos introduzidos em seu drama familiar, sua filha Stephanie (Evan Rachel Wood)na qual nunca foi uma figura paterna em sua vida, e seu drama amoroso Cassidy (Marisa Tomei) com a qual tem um relacionamento conturbado, já que Cassidy é “stripper”. O filme não se trata de superação e sim de se fazer o que ama a todo custo, mesmo pondo sua vida em risco, porque sinceramente, qual seria o motivo para se viver se aquilo que você mas ama fazer se torna impossível? O filme é muito bonito, narrado de forma convincente e as atuações e situações dramáticas tornam The Wrestler um filme emocionante e inesquecível. Rendendo o Globo de Ouro e o Bafta(Oscar inglês) ao Rourke, e ainda sendo indicado para melhor ator no Oscar.
O Black Swan já foi comentado, aqui no blog. Coloquei aqui, algumas informações sobre os filmes de um dos maiores diretores da atualidade e por que não da história do cinema.
Abaixo, os trailers dos respectivos filmes.


"Yippie-ki-yay, motherfucker!"





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