sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year.

Bem, amigos, hoje eu não poderia deixar de postar. Fiz esse blog com o intuito de postar todos os dias uma nova matéria e assim o farei. Este é meu post de Reveillon, que todos vocês, nerds ou não, gordos ou não tenham um próspero Ano Novo, muita saúde e paz, e que os sonhos não realizados irão se realizar em 2011, desde que se mantenha a garra e perseverança, temos que nos manter firmes, perante o mundo, para conquistar nosso lugar e não deixar as adversidades da vida nos destruir e engolir, vivemos para os que amamos, vivemos para nós e vivemos para o mundo, mas temos que dar o nosso melhor, coisas boas, para dele extrairmos apenas o melhor, fica aqui meu último post em 2010, que 2011 seja FODA, tem muita coisa nerd para acontecer, milhares de filmes, de HQs e de jogos que irão fazer nossas vidas mais felizes.
A imagem hoje é dedicado ao Reveillon, e lá em Sydney já é 2011 faz tempo.


"If you join me Obi-Wan together we will destroy the Sith"

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

HQ do Batman.

Bem, amigos,estou aqui para comentar sobre um episódio muito recente, uma polêmica envolvendo o Homem-Morcego. Mas antes de falar exatamente o que é, vamos relembrar que com o passar dos anos, cada vez mais as HQs (história em quadrinhos) são irônicas, politizadas, distribuem conceitos e parâmetros sociais. Depois de Watchmen, escrito por Alan Moore, os quadrinhos mudaram para sempre, podendo trazer assuntos polêmicos, erotismo, política e milhares de temas sociais, não eram mais apenas estórias de Heróis e Vilões, de certo e errado, quadrinhos viraram sim, cultura e conhecimento.

Vamos agora para a polêmica.

A HQ do Batman passa por um momento muito conturbado nos Estados Unidos. Na série atual, chamada de Batman Inc. O Bruce Wayne/Batman, vaga pelo mundo e começa a criar “franquias” do Batman, internacionalizando o Herói. Com a passagem do Dark Knight pelo Japão, ele recrutou Jiro Osamu (ex-Mr.Unknown) para ser o Batman Japa, recrutou o El Gaucho (não, não é o Ronaldinho Gaúcho e nem o Renato Gaúcho) para ser o Batman Hermano, e depois de tudo isso a polêmica começa (tinha que ser) na França. A idéia originalmente era colocar o Mosqueteiro no cargo de Batman Francês, mas o escritor David Hine achou deveras óbvia, tal escolha. Hine então, lançou o Bilal Asselah, o novo personagem Nightrunner, muçulmano sunita filho de argelinos que vive em Clichy-Sous-Bois. A idéia causou revolta em muitos fãs da DC Comics, diversos blogs publicaram notas de protesto contra um muçulmano usar o nome do Batman, franceses falaram que era preciso um “verdadeiro francês” para tal cargo (esqueceram eles que um dos maiores nomes da França e um dos maiores ídolos francês é ninguém menos que Zinédine Yazid Zidane, jogador de origem argelina), com isso a DC ficou em chamas e muito se tem comentado sobre o assunto, com tantos protestos, teve até fã criando a própria capa do gibi, com o próprio Bruce Wayne, lamentando um muçulmano como Batman e a imagem da Torre Eiffel explodindo em um ataque suicida, e o Coringa dizendo, “Islã significa paz” (postarei a capa aqui no blog).
Depois de tanta discussão fica a pergunta, até onde isso é exagero e até onde não é? Os quadrinhos devem fazer esse tipo de abordagem? Eu sou apenas um mero leitor, que gosto de ler bons quadrinhos, como um típico nerd, então não irei dizer minha opinião sobre o assunto, mas espero que não se crie uma guerra no mundo por conta de uma HQ, já temos motivos demais ou de menos para isso e não precisamos de mais um.

“I always tell the truth even when i lie”

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Robert De Niro.

Eu estava pensando no que postar hoje. Depois de muito refletir, me lembrei que, agora no próximo ano, exatamente no dia 16 de Janeiro de 2011, acontecerá o Globo de Ouro, e nele, ninguém menos que Robert De Niro, irá ganhar o prêmio Cecil B. Demille. Esse prêmio, dado todo ano, a algum ator, diretor, produtor, roteirista, etc... pelo conjunto de sua  obra, e De Niro, considerado por muitos (inclusive eu) como o maior ator nova-iorquino, irá recebê-lo. Isso é apenas minha opinião e de mais algumas pessoas que conheço, sei que muitos irão citar Al Pacino, mas Al desculpe-me seus fãs, é bem inferior a De Niro, porque? Por que Al Pacino é sempre o (fodão), mafioso, que todos temem, De Niro, interpretou uma gama de papéis diversificados, tais como: Taxi Driver (Taxista ex-veterano da guerra do Vietnã, se apaixona por uma prostituta e fica atormentado com a quantidade de trabalho,violência e a vida noturna numa cidade grande), Goodfellas, The Godfather II (onde ele interpreta magistralmente Don Vito Corleone novo), The Deer Hunter (fantástico), Raging Bull (faz Stallone e seu Rocky parecerem filme de comédia), The Untouchables (De Niro encarna Al Capone), Frankenstein (podem tentar fazer, mas nunca irão conseguir repetir, uma criatura do nível de um De Niro, isso acontece uma vez na eternidade), Cassino (sem comentários), Heat (De Niro VS Al Pacino e ainda de quebra, Val Kilmer em sua era de ouro), Ronin (impecável), Analyze This (ótima comédia, retornando ao papel de mafioso, com crise de meia idade), Men of Honor (excelente filme, mas o filme é mesmo de Cuba Gooding Jr.), Meet the Parents (ex- agente da CIA, completamente desequilibrado, De Niro cômico é impagável), The Good Shepherd (fantástico, De Niro transcende e dirigi um filme fantástico sobre o nascimento da CIA), Stardust (o filme não passa de legal, mas De Niro como um velho “abichalhado” , é impagável) e tantos outros.
Confesso que no começo fiquei tenso em escrever sobre ele, mas bons argumentos não me faltaram e nem a ninguém, para falar de um dos maiores atores americanos, o maior nova-iorquino (calma fãs do Pacino, não me trucidem), e um dos maiores da história do cinema. Tendo como seu grande maestro, Scorsese, não poderia ser diferente, um diretor diferenciado para um ator diferenciado. Eu ainda acho cedo, para darem tal prêmio, ele ainda atua em grandes filmes, é um ator super cotado e concorrido, que eu saiba, bem de saúde, mas Hollywood é assim mesmo. Então amigos, nerds ou não, vamos aplaudir, fãs do cinema, no dia 16 de Janeiro no Globo de Ouro a vida e a obra de um dos maiores atores que o mundo já viu.

Papo de gordo.
Um amigo meu, me disse que tem uma lanchonete, que uma vez por semana, tem rodízio de sanduíche, onde você pede um e come a vontade na casa, por apenas R$ 17.00 . Acredito que quando eu for a esse lugar, irá falir, então aviso-lhes antes, onde fica essa lanchonete, assim que souber onde.

"Let's put a smile on that face"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Scott Pilgrim vs The World.

Não sei se todo nerd assistiu Scott Pilgrim vs The World, mas sei que aqueles que gostaram são sim, nerds. O filme é baseado na HQ homônimo, a estória é simples, Scott Pilgrim fica apaixonado por Ramona Flowers, a nova gostosa do pedaço, e para ficar com ela, ele precisa vencer/destruir seus 7 ex-namorados. Missão fácil? Claro que não. O filme é simplesmente uma HQ em movimento, todos as referencias nerds, sons de jogos de vídeo game (muitos de Zelda e o K.O clássico de Marvel  VS Capcom), o nerd que pega todas, os vícios de linguagens, as gírias e as atuações são como páginas da HQ em movimento, tudo pausado, acentuado, exagerado. O Scott Pilgrim é ninguém menos que o Michael Cera, ícone nerd desde Superbad (ele é o magro e também nerd no filme), com uma atuação muito boa, de todos os envolvidos no filme, um roteiro excessivamente bem adaptado, uma edição digna de concorrer a um Oscar (sério), e efeitos que fazem todos os nerds babarem, Scott Pilgrim VS The World é sim uma vitória ao mundo pop, gerado e alimentado pelo universo nerd. Infelizmente o filme foi mal nas bilheterias americanas e com isso afetou seu lançamento no resto do mundo, saindo em muitos países só em DVD. O filme tem um elenco muito conhecido do mundo das HQs, o Chris Evans (Tocha Humana do Quarteto Fantástico e futuro Capitão América), tem o Brandon Routh (o eterno Superman Returns), temos também a concorrente ao Oscar Anna Kendrick (concorreu por Amor sem Escalas) e a exuberante Mary Elizabeth Winstead (gostosa pra caralho), a tão cobiçada Ramona Flowers, que já fez ponta em muitos filmes, mas nunca teve papel de destaque anteriormente e para finalizar temos o Jason Schwartzman, ator (lado B) muito bom e engraçado como o algoz do Scott Pilgrim e principal ex-namorado de Ramona, Gideon Graves. Com todos esses elementos abordados em um filme só, devemos sim, ó nerds e gordos assistir a Scott Pilgrim, pois o filme é o ODE ao nosso universo e convém nós nerds, honrarmos a nós mesmos.


"I have a bad feeling about this"

 




 


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Série do ano.

Depois de muito se falar de Breaking Bad, Glee, Mad Men, Dexter, Big Bang Theory, Glee(tem gente que gosta disso, sério?) e Walking Dead, eis me aqui, para dizer que nenhuma dessas séries se compara a Boardwalk Empire. Pode parecer presunção, mas não é. Boardwalk Empire tem um tema que nunca morre “A Máfia”, mesmo o personagem principal do seriado não ser um mafioso e sim um corrupto (o próprio Scorsese disse isso) o tema ainda assim é a máfia. Com personagens legendários como Al Capone, Lucky Luciano (esse foi a inspiração para fazer o Don Corleone em O Porderoso Chefão), Arnold Rothstein e outros, mas o grande trunfo do seriado é sem dúvidas o personagem de Steve Buscemi  Enoch “Nucky” Thompson. Uma atuação digna de um Globo de Ouro diga-se de passagem (estarei torcendo para ele na premiação). Nucky é simplesmente o chefão da cidade, o tesoureiro que simplesmente manda em tudo, tem o irmão que é Xerife, escolhe o prefeito da cidade, negocia as coisas ilegais, inclusive o álcool (o seriado se passa na época da lei seca nos Estados Unidos, mais precisamente em 1920), nesse contesto, obviamente, Nucky faz vários inimigos, e muito amigos também, diga-se de passagem o personagem Nucky é um personagem Shakesperiano, cheio de emoções e contradições que a série aborda brilhantemente. Nesse mundo ainda temos o Michael Pitt (Os sonhadores,Violência Gratuita, Last Days  onde ele interpreta Kurt Cobain), que faz o Jimmy, personagem traumatizado pela primeira guerra mundial, cujo vive aos cuidados de Nucky desde pequeno. Temos nessa série vários personagens, roteiro incrivelmente bem construídos, direção impecável (o piloto foi dirigido pelo próprio Scorsese), a produção fica a cargo de Scorsese e Terence Winter (mesmo produtor de Sopranos). Com um fotografia impecável e figurino de época, você “telespectador” é transportado para o ano de 1920, em Atlantic City, numa era de caos nos Estados Unidos (se é que lá já esteve “calmo” algum dia) e simplesmente não consegue mais parar de assistir. Sem dúvidas Boardwalk Empire não só é a melhor série do ano como também provavelmente uma das melhores da história da televisão.

"Say hello to my little friend"


domingo, 26 de dezembro de 2010

Primeiro post.


Queridos amigos nerds/gordos, gostaria de começar com o Feliz Natal. E espero que todos tenham ganho seus presentes favoritos, tais como: Todos os “i” possíveis, iPod, iPad e iPhone’s, mil amigos no facebook (tem gente que quer isso, síndrome de Orkut o nome disso), que o Julian Assange não tenha pego seu e-mail ou seu arquivo enviado para algum amigo ou parente, de uma sacanagem sua, uma  gaia ou algum ato indevido.
Mas falando em Papai Noel (aquele gordo zilionário e escroto), eu fiquei pensando... seja lá onde ele morar, na Lapônia (versão inglesa) ou no Pólo Norte (versão americana), em lugares tão inabitáveis, o que será que o bom (e escroto) velhinho come? Para ter uma pança daquelas e morar num  lugar tão longínquo, o que será que tem pra comer lá? Será que ele tem sua própria McDonald’s  escondida nas geleiras? É uma pergunta pertinente.
Bem, eu fiquei no computador na véspera do Natal, como todo bom nerd e gordo, mas por opção. Mas no dia do Natal, depois de um dia deveras constrangedor por motivos que não posso comentar (passei o dia rodando atrás de um amigo que saiu louco de casa), fui ver pela terceira vez o novo filme do David Fincher, The Social Network. Depois de vê-lo pela terceira vez, descobri que gosto mais do filme. O filme flui de uma forma incrível, com grandes atuações, e sua forma documental/biográfica de contar a história/estória fica muito interessante e com uma edição fora do comum. Não irei entrar em detalhes do filme, quem sabe quando tiver o Globo de Ouro ou o Oscar eu falo mais intimamente dos filmes que gosto, mas se querem realmente um grande filme para assistir e refletir, assistam o novo filme do Darren Aronofsky – Black Swan, esse sim é fantástico. Discussões a parte, o primeiro post, pós Natal fica por aqui.

"May the force be with you"