sábado, 1 de janeiro de 2011

The Fighter.

Acabei de assistir The Fighter, filme de Drama de Boxe, provavelmente um dos grandes concorrentes ao Oscar, estrelado por Mark Wahlberg, Christian Bale (O Batman) e Amy Adams, dirigido por David O. Russel, sabe quem é ele? É, ele não é ninguém  fodão, ele fez dois filmes que eu gosto muito, Três Reis (também com Wahlberg) e Huckabees, que tem um super elenco.
O filme ainda não estreiou no Brasil , não sei quando irá estrear, só sei que foi em um “torresmo” da esquina que encontrei esse filme.
O filme é bem legal, ele narra a história de “Irish” Micky Ward (Wahlberg), lutador que tem como ídolo seu irmão Dicky, ex-boxeador, que vive no mundo das drogas e seu grande trunfo na vida é participar de um documentário da HBO sobre o “Crack na América”. Depois de várias lutas mal arranjadas, Micky perde, perde seu orgulho, pede a vontade de vencer e com seu irmão drogado, não consegue ter estimulo de lutar. Micky ainda tem um drama com a mãe, que vive como “empresária” do filho, mas que não entende do assunto, tem um estábulo cheia de irmãs, que são seres inúteis em sua vida, que só fazem atrapalhar-lhe psicologicamente e que fazem tudo que a mãe quer, quem vive a mãe é a boa atriz mas de pouco respaldo, Melissa Leo (Frozen River e 21 Gramas), vive a mãe problemática e que sinceramente, merece uma indicação ao Oscar de Atriz Coadjuvante, está muito boa, muito melhor do que a suposta coadjuvante, Amy Adams, que faz um papel muito “morno” no filme.
O filme sobrevive de verdade nas lutas de Micky e no drama da vida de Dicky, interpretado magistralmente por Christian “THE BATMAN” Bale. Esse sim merece e deve levar o Oscar de Ator Coadjuvante (apesar que, acredito eu, terá como rival nessa disputa, Vicent Cassel, de Black Swan), Christian Bale mais uma vez se modifica, tanto fisicamente quanto mentalmente, encarnou o papel com uma franqueza que eu nunca vi, nem em O Operário. Reside em Chris Bale o trunfo do filme, por que o Wahlberg, apesar de gostar muito dele, tem uma interpretação comum, lutando e treinando de forma que não convence nem traz tanta emoção, as lutas são mal coreografadas, não tem drama, a câmera não é boa, os ângulos não ajudam. No fim, The Fighter é um bom filme, mas não é um filme digno do alvoroço que foi criado em cima dele, é um filme que emociona, graças ao “BATMAN” (sim, não me canso de dizer isso) e que convence muito, graças a “mãe” Melissa Leo, mas só. O filme passa por média, e é uma boa pedida pra quem curte filmes de superação e boxe, pra quem curte Chris Bale e Wahlberg, pra quem gosta de um bom filme.

“Is that your Best?”


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